A primeira vez que pararam para pensar quanto tempo seria o ideal para alguém trabalhar sem morrer ou enlouquecer foi em 1919, na primeira reunião da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que estipulou 48 horas semanais. Em 1935, a Organização reparou que tinha forçado a barra: 40 horas seria mais justo.
No mapa interativo acima (é só selecionar uma nação que o número de horas trabalhadas por semana aparecerá) dá para ver: atualmente, os extremos são Quênia e França. A nação africana impõe uma jornada de até 52 horas semanais, enquanto os franceses consideram qualquer período superior a 35 horas como hora extra. Não se engane: estamos mais próximos dos quenianos do que do país do croissant. No ranking das maiores jornadas, logo após o Quênia, estão 43 países (como Suazilândia e Índia) com 48 horas semanais de trabalho. O Brasil já aparece em seguida, junto a outras nove nações que trabalham 44h semanais.
A maior parte do planeta, no entanto, bate o ponto por 40 horas. São 101 países sem muito em comum, como Japão, Serra Leoa, EUA e Cuba, que seguiram o caminho científico: há diversos estudos indicando que quem cumpre jornadas maiores do que essa corre mais risco de acidentes de trabalho e infartos.
Fonte: Super Interessante
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